quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sono


O sono pesava os olhos
Os olhos fechavam o dia
Tal qual num transe profundo
Eu ria e fazia um mundo
Meu mundo de fantasia

Às vezes acordava mudo

No meio da noite vadia
Chorava de medo do escuro
Com medo do futuro
Mas poucos de novo dormia

Onde estão estas minhas terras

Que dormindo eu percorria?
Voando sem possuir asas
Por cima de todas as casas
Enquanto a treva fugia

O sono findava dos olhos

Os olhos reabriam pro dia
E eu saía de um transe profundo
E voltava pra este mundo
Onde meu coração morria

O sono ainda pesava os olhos...

2 comentários:

  1. Meu nome é Carlos Alberto Paduan eu adorei e chorei nesta muito bem escrita e sentida eu gostaria se possivel copia la para colocar no meu face onde ja tenho minhas mais de 100 poéticas e gostaria da sua autorização ela vai com seu nome assinado. Muito obrigado

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    1. Desculpe, estou com problemas na minha NET e só agora li seu comentário. Fique à vontade. Um abraço. Tem Facebook? Me add lá. É só procurar por Carlinhos de Almeida.

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