Como todos são. Sem exceção nenhuma. Mesmo quando antagônicos parecem ser. Uniformes. Indo em direção ao tudo ou ao nada. E isso não faz tanta diferença como se pensa. Pensamentos novos. Sonhos antigos. Embalagens de papel ou plástico. Politicamente correto. Ou anormalmente normal. Até quando não sei. Mas visível para qualquer olho.
Os epitáfios são lidos. Mesmo quando a distração direciona o rosto. Não há nada diferente sob o sol. E o Destino é um dadaísta divertido que experimenta novos lances. Mas sem querer os repete sem perceber. Ontem ou hoje ou amanhã são nomes duvidosos para a mesma coisa. Todas as flores nascem para murchar.
O carrossel roda. Pegue-o logo antes que a música pare. E só haja próxima sessão. Não há bem tão precioso. A espera é o castigo dos tolos.
Eu não vim para dar detalhes. Quando percebi isto a máscara caiu do rosto da vida. Mas a grande ilusão é perseguir o fim desta. Tudo continua. O cego não o percebe porque enxerga demais. O bom-senso muitas vezes atrapalha. Nem sempre a loucura nos agride. A imaginação vende em praça pública.
Não há um único poema. Todos são diferentes vezes lidos por diferentes pessoas. Eles parecem ser iguais. Mas não são. E elas igualmente. Tudo é diferente de si mesmo. Saber disso é talvez a única maneira de não se perder em seu próprio labirinto. E devorar o Minotauro quando der fome.
A matemática sempre se desesperou. E nem aplicados escoteiros desfazem tais nós. Os nós somos nós. Se o carrasco tirasse o capuz seria grande surpresa. Nós seguramos o machado. A cabeça rolou Nós puxamos a corda. Abriu o alçapão. E há um corpo pendente no ar.
É divertido. É só tentar. Montar quebra-cabeças de milhões de peças. Pão e circo. Cada um em sua vez para as feras. E as feras para elas mesmas. Perfeitamente como há de ser...
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