Pedaços de estrelas
Sob um chão tristonho
(De cores? Sim! De cores...)
Como fosse areia
De qualquer praia aí...
E tantas belezas
Acabam sendo vulgares...
Frutas maduras no pé
Perigo iminente sempre
(Passarinhos? Sim! Eles...)
Tudo com seu lado bom
E um outro quase não...
Todos nós enjoamos
Após qualquer saciedade...
Poeira repetida sempre
Apesar de nossa teimosia
(Estou irritado? Sim! Ou não...)
Pedras são poeiras crescidas
E nós somos tão pequenos...
Todo abandono está só
E todo choro é silencioso...
Paredes ficam bêbadas
E logo irão para a queda
(Tomemos cuidado! Sempre? Se...)
O tamanho faz a queda
E prendemos a liberdade...
Temos vários cacos de vidro
Vamos deitar sobre eles...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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