Assim...
A beleza de uns olhos tortos
quando nada mais havia
e pirilampos eram brinquedos
com seu encanto noturno...
Eu não conhecia a maldade do dia
e deseja que meus desejos
fossem atendidos com pressa
mas desconhecia de sua morte...
A plateia estava totalmente lotada
e todos torciam pelo último segundo
pois todas as possíveis tragédias
trazem mais graça que a piada...
Toda música acaba nos enganando
mesmo o dos passarinhos daqui
seu bote foi certeiro para a folha
que abrigava o menor dos insetos...
Todo final de semana acaba segunda
mas alguns não passam deste
porque a imprevisilidade tem pressa
e os apressados não esperam cozinhar...
O meu relógio anda meio sumido
e agora faço riscos nas paredes da cela
mas isso como um pobre condenado
que desconhece até qual foi seu delito...
A inocente e jovem mãe beija os lábios
da criança que talvez não viva tanto
ou que se viver será motivo de choro
para outros que viveram a mesma cena...
Toda tristeza veio de alguma alegria
mesmo quando esta não foi reparada
e acabou indo embora mesmo sob chuva
quase o oposto de outros tantos ciclos...
Eu bato o recorde de todas as insônias
e minha alma colabora para o silêncio
aquele silêncio bem mais que absoluto
tal um cemitério abandonado com visitas...
Não precisamos mais de máscaras
nosso rosto impassível esconde segredos
num mais absoluto nom sense na moda
como se o mundo fosse museu de cera...
All Star de cor quase que ignorada
letras mudas com a falta de refrão
beleza que nunca veio por estas bandas
um tropeção é mais que suficiente...
Assim...
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