Nem eu mesmo sei. São quase muito e muito tempo. O prisioneiro está livre, mas não voa, nem sequer anda. Todas as ruas lhes são permitidas, mas nenhuma, na verdade, é. Uma via-crúcis diária de desilusões, isso sim. Vive fazendo perguntas que nunca serão respondidas. A sina é uma menina tão bonita, mas tão cruel. O destino é um menino que atrás de seu semblante de anjo, repousa um demônio. Ambos olham para mim, mas não possuem pena alguma, nenhum dó, nenhuma compaixão. Talvez seja assim, condição humana. Enquanto isso, sorrio, como quem pula de um abismo com a certeza que alma alguma consegue morrer... Nem eu mesmo sei...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
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