sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Alguns Poemetos Sem Nome N° 245

Um brinde para a alma,

Um brinde para o corpo,

Não sabemos para onde ir,

Mas assim mesmo vamos...

Eis então nossa meta -

Simplesmente viver...


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A beleza dela tem o tamanho de tudo

Não há como saber o que é bom ou mau

A beleza dela tem todos os gostos que há

Vamos comemorar porque isso acontece

Eu vejo seu rosto nas ilusões das redes

É a maior de todas as distâncias possíveis

Mas mesmo assim sou o que mais teima...


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Porque é borboleta duas vezes

Dia e noite - os dois lhe pertencem

O que eu realmente quero?

Um barco, qualquer barco

Não preciso de cais para partir

Perdi o medo de todas as ondas

Assim como a borboleta não tempo

Nenhuma tempestade de flores


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Esqueço do que não me lembro

(É um óbvio gritando em meus ouvidos)

Mesmo que os sentidos me falhem

A alma sentirá aquilo que preciso

Quem sou eu? Aquele que dançava

Sem medo algum dessa chuva forte

E que hoje se esconde sob o velho teto...


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Eu quero palavras! Bebo todas elas...

Bebo e bebo até ficar tonto.

Como é ruim essa cabeça girar!

Falo e falo com as letras.

Desculpe! A culpa foi da timidez...

Essa timidez que acabou evitando

Muitos nãos e até alguns sins...


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Toda cor e cor nenhuma

A surpresa do banal nos dias de hoje

As correntes que forjamos

Acaba ferindo nossas carnes

Nossos lares são calabouços

Antigas fotografias perderam

Aquela validade de inocência

Que sempre existiu antes...


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Que a fama não lhe cegue os olhos

Que o sucesso não lhe quebre as mãos

Que o poder não lhe engula o caminho

Eu sei que a impossibilidade vem junto

Mas a ternura consegue curar muitos males...


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