Um brinde para a alma,
Um brinde para o corpo,
Não sabemos para onde ir,
Mas assim mesmo vamos...
Eis então nossa meta -
Simplesmente viver...
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A beleza dela tem o tamanho de tudo
Não há como saber o que é bom ou mau
A beleza dela tem todos os gostos que há
Vamos comemorar porque isso acontece
Eu vejo seu rosto nas ilusões das redes
É a maior de todas as distâncias possíveis
Mas mesmo assim sou o que mais teima...
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Porque é borboleta duas vezes
Dia e noite - os dois lhe pertencem
O que eu realmente quero?
Um barco, qualquer barco
Não preciso de cais para partir
Perdi o medo de todas as ondas
Assim como a borboleta não tempo
Nenhuma tempestade de flores
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Esqueço do que não me lembro
(É um óbvio gritando em meus ouvidos)
Mesmo que os sentidos me falhem
A alma sentirá aquilo que preciso
Quem sou eu? Aquele que dançava
Sem medo algum dessa chuva forte
E que hoje se esconde sob o velho teto...
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Eu quero palavras! Bebo todas elas...
Bebo e bebo até ficar tonto.
Como é ruim essa cabeça girar!
Falo e falo com as letras.
Desculpe! A culpa foi da timidez...
Essa timidez que acabou evitando
Muitos nãos e até alguns sins...
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Toda cor e cor nenhuma
A surpresa do banal nos dias de hoje
As correntes que forjamos
Acaba ferindo nossas carnes
Nossos lares são calabouços
Antigas fotografias perderam
Aquela validade de inocência
Que sempre existiu antes...
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Que a fama não lhe cegue os olhos
Que o sucesso não lhe quebre as mãos
Que o poder não lhe engula o caminho
Eu sei que a impossibilidade vem junto
Mas a ternura consegue curar muitos males...
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