Teimo com o impossível
e por mais que capriche
minhas tentativas são vãs...
Nada do que faça
muda o correnteza do destino
e por isso só me lamento...
Não sei mais o que faço
e acabo me perdendo
entre milhares de desconhecidos...
As intenções foram as melhores
mas todos os planos
todos eles acabaram morrendo...
Sinto um gosto diferente
na dose de sonho que tento engolir
e desconheço o que isso é...
Acabo brigando com as nuvens
e talvez me arrependa depois
não foi sua culpa minhas ilusões...
Estou mais frio que o lá fora
e não posso culpar ninguém
que não seja eu mesmo...
Na frente de uma grande tela
construí um santuário
para todas as minhas decepções...
Os meus versos viraram-me as costas
porque a esmaguei a fantasia
com as minhas próprias mãos...
Faça um ritual
para falar com os mortos
através do meu celular...
Hoje está chovendo
e nos outros dias também
mesmo quando parece ter sol...
A minha poesia se esconde
com timidez pelos cantos
e talvez morra junto de mim...
Tenho visto tantos fracassos
que acabam dando certo
e rir disso de nada adianta...
Minha mente faz perguntas
que alma tenta ignorar
por estar tão cansada...
Escondo-me onde consigo
de algum amor fatídico
que possa chegar atrasado...
Só não consigo escapar
da menina de cabelos verdes
de veneno nos lábios...
Nenhum comentário:
Postar um comentário