movimentos de bote
e já era presa...
Quase raio de sol...
Cores e cores
numa profusão
mais que explosiva...
Não me faça perguntas
eu posso respondê-las...
Eu capturo os momentos
e os paraliso
em minha saudade...
A conta exata
da mira infalível...
Numa guerra
quase não-declarada...
Não sou falso
apenas sobrevivo...
Bonecos de Olinda
e mais algum...
Gerais feições
vivos e mortos...
Escolho palavras
para nada dizer
mas tudo sentir...
Sou eterna repetição
que se transforma
em novidades...
Até meus cigarros
são únicos...
Nada há além de mim
eu engulo tudo
com a voracidade
de um certo desespero...
Espelho sou
e nele reflito até
aquilo que amo ou odeio...
Acenda a luz
o show começou...
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