É assim...
A impossibilidade brinca comigo
como uma criança malvada...
Não sei mais nada
só tenho esses meus versos...
Brindemos...
A vida vazia sem sentido...
A distância do tempo
é como o rio da morte...
A morte que respira
e dança pensando não ser...
Eu ando e a tristeza é
a minha sombra...
A solidão duma rua suja
é a minha pior companhia...
Gostaria de achar minhas asas
e voar para longe de vez...
Não olhar mais tua cara...
Esquecer meu próprio nome...
Mais uma alma morta
entre tantas que andam por aí...
É assim...
Não de outro jeito, meu amor...
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