terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Xeque Mate

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Em todas as dores que minhas carnes sentiram
E em todas as velas dos barcos que partiram

Nome sempre lembrado
Meu certo errado
Nem olho pro lado

Somos loucos e nossas loucuras deliram
E até nossas flores de plástico se abriram

Meu sonho dourado
Castelo encantado
Bem morto e enterrado

Lá vêm os marimbondos que nossas mãos buliram
São como revólveres que sempre nos atiram

O enigma será decifrado
Demônio bem-comportado
A aposta o dado lançado

Talvez outras mentiras todos assim o prefiram
Pois muitos pelo caminho já o desistiram

Feito o acordo e assinado
Já é fato consumado
Quem dera ter errado

Acabou e as carpideiras não mais carpiram
E até os ídolos de pedra quase sorriram

Nome sempre lembrado
Meu certo errado
O rei está derrubado...

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