Nesse poema...
falo coisas que a boca não pode dizer,
que ando triste e ando cansado,
morrendo aos poucos sem você...
É um poema feio, desajeitado,
sem métrica, tímido, nada perfeito,
feito de algum segredo mal guardado
que aos poucos enveneno o peito...
Nesse poema...
é que mostro não estar conformado
com tudo que há, tanta maldade
de mundo caindo, feio e condenado...
Quando as guerras irão parar?
E o irmão não matará mais seu irmão?
É tão difícil ter paciência e esperar
se nem de longe há uma solução...
Nesse poema...
existe a ânsia de que venho um carnaval,
aonde surja aquela tão esperada alegria,
uma alegria que eu nunca tive igual...
O carnaval feito do meu próprio ser,
que demore todo tempo que existir,
eterno, sem dor, feito apenas de você
e que eu possa pelo menos sorrir...
Nesse poema...
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