São tantos planos...
São tantos anos...
São tantos danos...
Fui eu o culpado de todas as minhas culpas
O que estava errado e é sem desculpas
O brinquedo quebrado a brincadeira terminada
E aquele labirinto que vai dar em nada...
São tantas ideias...
São tantas plateias...
São tantas panaceias...
Fui eu o cúmplice do meu próprio ardil
O que fez o crime e ninguém nunca viu
A espera que não foi assim tão esperada
E aquele sonho que ficou só pela estrada...
São tantos temporais...
São tantos lamaçais...
São tantos carnavais...
Fui eu que vestiu a velha roupa descolorida
Porque queria porque queria ter só a vida
Quebrei qualquer silêncio apenas gritando
Perdido entre o por enquanto e o até quando...
São tantos gatos...
São tantos ratos...
São tantos fatos...
Fui eu que não escutou o mais sóbrio conselho
Porque queria enxergar depois do espelho
Deveriam ter coisas bem mais bonitas de se ver
E ainda a minha própria vontade de escolher...
São tantas cruzes...
São tantas luzes...
São tantos obuses...
Mea culpa... Mea culpa... Mea culpa...
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