Mais insano ainda. Como pétetetipéti em areais escaldantes de que nunca vi. Nós escutamos de longe. E ainda assim um discurso é feito. Cordinhas e cordões em nuvens bem gordinhas dançando de peito de fora. Ah! Ih! Símbolos e sinais fazendo fita e na verdade a verdade acabou mentindo e até gostou disso. O disco na vitrola antiga se repete porque quer. Porque eu quero sinais de fumaça faltando o céu necessário. Procura-se céu em altas doses. Quase que nem uma overdose que nos deixará de bode. O fogo nas fogueiras fala coisas impublicáveis. Deixa pra lá. O segredo é conhecido por todos. E cara fica quente. Uma vontade de tacar pedras pra todos os lados. E eu nem falei porra nenhuma. Só queria você que nem música bonita da guitarra que inda não sei tocar. Umas palavras aqui e outras ali. E um cansaço só de alma. O corpo já entregou as suas cartas e os trunfos já são públicos. Não sei e não sei e não sei mais nada. A casca aparenta um doce que não mais se tem. Porque é assim e assim sempre será. Não há mais vestígios de festa. A faxina foi feita. Os nós somos nós. Os enigmas são fáceis e as coisas simples que nos complicam. É que nem um pão na mão do menino. E olhar pra todos os lados. Dói a cabeça e dói o milagre que se esperou e nunca veio. Eu o sou. Acabaram os bandos de andorinhas e acabaram as razões que nos argumentamos um passado dia. Eu queria ser o nada e acabei sendo tudo. Tudo de bom e tudo de ruim servido na mesma bandeja. Eu quero que espera não me espere mais. Tudo foram brincadeiras. Mas às vezes as brincadeiras podem ser perversas. E o cantar dos grilos podem dar mais medo que o dos bacurais pela escuridão. Eu levo adagas escondidas na minha cinta. E razões pré-fabricadas como pura defesa. Um dois três mil. Estartejas que me lambam demais. O que tem alguma rima até me serve. Eu economizo nos elogios. E faço bandeirinhas de festa. Reparo em bocas e bundas. Tudo se parece com uma convenção de bruxas e de escoteiros também. Estou com a noção que me falta a noção de alguma qualquer coisa. E as despedidas não me fazem chorar mais. Fiado só amanhã. E as coisas eram tão estranhas... E tudo é mais escuro com os olhos mais novos. Podem dar as cartas. E minha carteirinha de maluco. Não sei nem bem o que houve com aqueles rostos. Só sei que tudo ao passar fica bem mais feio. Ficar bonito? Isso é balela. Acredito mais na descrença do que em outras matizes. Rimas boas e rimas mais. Rasguei minha carta de alforria. Somos escravos voluntários de uma mentira que sapateia bem. Frase por frase é o grande segredo. Os detalhes de um detalhista que sabe detalhar detalhadamente cada detalhe. Samba em cima do disco. E num asfalto quente descalços sempre. Com tudo e com nada. Ramalhetes bem cuidados sem flor alguma. Apenas fitas e papéis e sei lá mais o que. Já temos o pastel e o caldo de cana e só falta a feira... O ananás e o abacaxi saíram na porrada pra ver quem usa a coroa do rei. Cada absurdo é totalmente válido e o bom senso se engasgou com um simples copo de água. Era vinho e o vinho era rascante. Era sono e era apenas sono. Nada mais...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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