quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Insaneana Brasileira Número 92 - Mais Insano Ainda

Mais insano ainda. Como pétetetipéti em areais escaldantes de que nunca vi. Nós escutamos de longe. E ainda assim um discurso é feito. Cordinhas e cordões em nuvens bem gordinhas dançando de peito de fora. Ah! Ih! Símbolos e sinais fazendo fita e na verdade a verdade acabou mentindo e até gostou disso. O disco na vitrola antiga se repete porque quer. Porque eu quero sinais de fumaça faltando o céu necessário. Procura-se céu em altas doses. Quase que nem uma overdose que nos deixará de bode. O fogo nas fogueiras fala coisas impublicáveis. Deixa pra lá. O segredo é conhecido por todos. E cara fica quente. Uma vontade de tacar pedras pra todos os lados. E eu nem falei porra nenhuma. Só queria você que nem música bonita da guitarra que inda não sei tocar. Umas palavras aqui e outras ali. E um cansaço só de alma. O corpo já entregou as suas cartas e os trunfos já são públicos. Não sei e não sei e não sei mais nada. A casca aparenta um doce que não mais se tem. Porque é assim e assim sempre será. Não há mais vestígios de festa. A faxina foi feita. Os nós somos nós. Os enigmas são fáceis e as coisas simples que nos complicam. É que nem um pão na mão do menino. E olhar pra todos os lados. Dói a cabeça e dói o milagre que se esperou e nunca veio. Eu o sou. Acabaram os bandos de andorinhas e acabaram as razões que nos argumentamos um passado dia. Eu queria ser o nada e acabei sendo tudo. Tudo de bom e tudo de ruim servido na mesma bandeja. Eu quero que espera não me espere mais. Tudo foram brincadeiras. Mas às vezes as brincadeiras podem ser perversas. E o cantar dos grilos podem dar mais medo que o dos bacurais pela escuridão. Eu levo adagas escondidas na minha cinta. E razões pré-fabricadas como pura defesa. Um dois três mil. Estartejas que me lambam demais. O que tem alguma rima até me serve. Eu economizo nos elogios. E faço bandeirinhas de festa. Reparo em bocas e bundas. Tudo se parece com uma convenção de bruxas e de escoteiros também. Estou com a noção que me falta a noção de alguma qualquer coisa. E as despedidas não me fazem chorar mais. Fiado só amanhã. E as coisas eram tão estranhas... E tudo é mais escuro com os olhos mais novos. Podem dar as cartas. E minha carteirinha de maluco. Não sei nem bem o que houve com aqueles rostos. Só sei que tudo ao passar fica bem mais feio. Ficar bonito? Isso é balela. Acredito mais na descrença do que em outras matizes. Rimas boas e rimas mais. Rasguei minha carta de alforria. Somos escravos voluntários de uma mentira que sapateia bem. Frase por frase é o grande segredo. Os detalhes de um detalhista que sabe detalhar detalhadamente cada detalhe. Samba em cima do disco. E num asfalto quente descalços sempre. Com tudo e com nada. Ramalhetes bem cuidados sem flor alguma. Apenas fitas e papéis e sei lá mais o que. Já temos o pastel e o caldo de cana e só falta a feira... O ananás e o abacaxi saíram na porrada pra ver quem usa a coroa do rei. Cada absurdo é totalmente válido e o bom senso se engasgou com um simples copo de água. Era vinho e o vinho era rascante. Era sono e era apenas sono. Nada mais...

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