Eu fui e eu não fui. Fui á lugar nenhum e à todos os lugares possíveis e plausíveis e impossíveis e incríveis. Estamos ao mesmo tempo cheios e carentes e há os dentes e há as mentes que doem do mesmo jeito. Não quero escrever mas não obedecem e não quero crer mas as crenças crescem. É sábado no começo da semana e feliz de quem ama e mais feliz ainda quem instalou o programa. Estou vazio e mais cheio de tralhas e são as batalhas que me fazem de herói. E o peito dói. O peito dói. O peito dói. E quanto mais é mais e acabou-se a paz. São novos os vizinhos e nove os espinhos e qualquer uma contagem perdeu a viagem. Os dardos da virgem me atingem e as nuvens são novas fuligens e um novo céu tingem. Boa sorte. Boa morte. Bom consorte. Boas profecias dos dias no baralho cigano. É Dumont e o aeroplano. Eu queria e sou humano. E humano faço coisas que duvida a própria vida. E a ferida. E a ferida. É a ferida. É a feira de amostra. Quem é que não gosta? Quem é que não profetiza? O profeta e a profetiza casaram em total separação de bens. São estações e seus trens. E junte todos os trens. E vamos viajar e andar também. Além e vaivém e atem o cara é o superman. E o salvador do dia e o salvador do país. É por apenas um triz. Quem diz. Quem diz. Eu desmereço o preço e nem sei se conheço. Isso tudo é uma balela de vida paralela e bela e janela. E os ventiladores ventilam ventos novos no meio quente. E eu quero mais sombras ensombreadas de tudo o que não fiz. Metades á parte fazemos discursos como poetas ensandecidos de meia pataca. Discursos muitos discursos e muitos discurso sem saber o que está se dizendo. Porque ninguém sabe e nem fará por fazer. Eu deliro e prefiro perfumes mais fortes de flores orientais e florais de Bach. E é isso que faremos. Acabaram os dias e os dias se acabaram e isso são coisas distintas para se saberem.É uma procissão de joelhos e velas acesas chorando. A esperança vindo aos poucos e a mente demente em espertezas planas. É sim é sim é sim. Acabaram-se as vírgulas que estavam na minha mochila. E eu não sei em que pagode está a nova encarnação do Buda. Só sei que sou rude rude rude e mais nada...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Insaneana Brasileira Número 32 - Eu Fui e Não Fui...
Eu fui e eu não fui. Fui á lugar nenhum e à todos os lugares possíveis e plausíveis e impossíveis e incríveis. Estamos ao mesmo tempo cheios e carentes e há os dentes e há as mentes que doem do mesmo jeito. Não quero escrever mas não obedecem e não quero crer mas as crenças crescem. É sábado no começo da semana e feliz de quem ama e mais feliz ainda quem instalou o programa. Estou vazio e mais cheio de tralhas e são as batalhas que me fazem de herói. E o peito dói. O peito dói. O peito dói. E quanto mais é mais e acabou-se a paz. São novos os vizinhos e nove os espinhos e qualquer uma contagem perdeu a viagem. Os dardos da virgem me atingem e as nuvens são novas fuligens e um novo céu tingem. Boa sorte. Boa morte. Bom consorte. Boas profecias dos dias no baralho cigano. É Dumont e o aeroplano. Eu queria e sou humano. E humano faço coisas que duvida a própria vida. E a ferida. E a ferida. É a ferida. É a feira de amostra. Quem é que não gosta? Quem é que não profetiza? O profeta e a profetiza casaram em total separação de bens. São estações e seus trens. E junte todos os trens. E vamos viajar e andar também. Além e vaivém e atem o cara é o superman. E o salvador do dia e o salvador do país. É por apenas um triz. Quem diz. Quem diz. Eu desmereço o preço e nem sei se conheço. Isso tudo é uma balela de vida paralela e bela e janela. E os ventiladores ventilam ventos novos no meio quente. E eu quero mais sombras ensombreadas de tudo o que não fiz. Metades á parte fazemos discursos como poetas ensandecidos de meia pataca. Discursos muitos discursos e muitos discurso sem saber o que está se dizendo. Porque ninguém sabe e nem fará por fazer. Eu deliro e prefiro perfumes mais fortes de flores orientais e florais de Bach. E é isso que faremos. Acabaram os dias e os dias se acabaram e isso são coisas distintas para se saberem.É uma procissão de joelhos e velas acesas chorando. A esperança vindo aos poucos e a mente demente em espertezas planas. É sim é sim é sim. Acabaram-se as vírgulas que estavam na minha mochila. E eu não sei em que pagode está a nova encarnação do Buda. Só sei que sou rude rude rude e mais nada...
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