quarta-feira, 21 de maio de 2014

Insaneana Brasileira Número 32 - Eu Fui e Não Fui...


Eu fui e eu não fui. Fui á lugar nenhum e à todos os lugares possíveis e plausíveis e impossíveis e incríveis. Estamos ao mesmo tempo cheios e carentes e há os dentes e há as mentes que doem do mesmo jeito. Não quero escrever mas não obedecem e não quero crer mas as crenças crescem. É sábado no começo da semana e feliz de quem ama e mais feliz ainda quem instalou o programa. Estou vazio e mais cheio de tralhas e são as batalhas que me fazem de herói. E o peito dói. O peito dói. O peito dói. E quanto mais é mais e acabou-se a paz. São novos os vizinhos e nove os espinhos e qualquer uma contagem perdeu a viagem. Os dardos da virgem me atingem e as nuvens são novas fuligens e um novo céu tingem. Boa sorte. Boa morte. Bom consorte. Boas profecias dos dias no baralho cigano. É Dumont e o aeroplano. Eu queria e sou humano. E humano faço coisas que duvida a própria vida. E a ferida. E a ferida. É a ferida. É a feira de amostra. Quem é que não gosta? Quem é que não profetiza? O profeta e a profetiza casaram em total separação de bens. São estações e seus trens. E junte todos os trens. E vamos viajar e andar também. Além e vaivém e atem o cara é o superman. E o salvador do dia e o salvador do país. É por apenas um triz. Quem diz. Quem diz. Eu desmereço o preço e nem sei se conheço. Isso tudo é uma balela de vida paralela e bela e janela. E os ventiladores ventilam ventos novos no meio quente. E eu quero mais sombras ensombreadas de tudo o que não fiz. Metades á parte fazemos discursos como poetas ensandecidos de meia pataca. Discursos muitos discursos e muitos discurso sem saber o que está se dizendo. Porque ninguém sabe e nem fará por fazer. Eu deliro e prefiro perfumes mais fortes de flores orientais e florais de Bach. E é isso que faremos. Acabaram os dias e os dias se acabaram e isso são coisas distintas para se saberem.É uma procissão de joelhos e velas acesas chorando. A esperança vindo aos poucos e a mente demente em espertezas planas. É sim é sim é sim. Acabaram-se as vírgulas que estavam na minha mochila. E eu não sei em que pagode está a nova encarnação do Buda. Só sei que sou rude rude rude e mais nada...

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