Hino nacional cantado em brancas fileiras. E a mente em branco também. Compra pai compra. Meu Deus quantas e quantas voltas girou o giro giratório dos dias. Porque os dias andam tontos tontinhos sem saber olhar a hora no relógio de pulso de tortuosos ponteiros. Aliás pelo que me consta medir coisas é parte da tragédia humana. Não há ciclos. Isto faz parte da tortura torturante de querer ficar olhando coisas em seus momentos de non sense. Tomando conta e fazendo pedidos absurdamente justos se não o porém de nada ter justiça nesse mundo. Façamos rimas e esperemos os barris de pólvora explodirem. Só haviam maçãs dentro deles. E isso faz parte do evoluir mesmo que em contra maré. O marinheiro é meu velho conhecido. Mas ao início voltemos. Inocentes olhos que olhavam coisas excessivamente simples demais. E eram de um colorido que beirava um azul tão bom de se expressar com chaves misteriosas de bom zelo. A chama se apagou e as velas entraram em greve. Abaixo o aumento da parafina em dólares e máfias afins. Os exércitos estavam de prontidão e mais nada. Não há luz no fim do túnel porque não há túnel. E é tão gratificante o óbvio sem calor algum. Eu acabei sendo o caçador sem notar o sangue em minhas mãos. E a cena do crime era como uma pintura famosa de um anônimo. E a velocidade é uma doença que faz seu capítulo sem intervalos nem falta de boa vontade. Demos venenos aos ratos e eles deveras gostaram. E bateram palmas e pediram bis. Era um entusiasmo só que nem poderíamos antever mesmo com aqueles binóculos da hora. Eu quero sentir carme ossos pele e a pressão da ternura mais precipitada possível. Precipitada como as bicicletas que não andei e eram duas e as paradas de circo ou os passeios que me fazem desmaiar sem equação resolvida nenhuma. A brincadeira de fim de ano me faz contente mas nostalgicamente falando a dor é melhor que o remédio. O tiro não sai pela culatra porque não existe arma. São bodoques e não atiradeiras. É tudo de cada vez. O coletivo individual em certas celas de fumaça. Quem diria que hoje não existe mais. Descanse em paz em visões fantasmagóricas e cada um no cada um eu que o diga. Artistas de supermercados reencarnam no tesão que não tive. É a campanha da própria Espanha em versos de um rebelde famoso que nunca fui eu. Queima e dói e ainda foi ontem. Somos o sorvete da propaganda e a ciranda perigosa na beira do abismo. E o livro antigo com figuras de época. Eu aproveitei e tomei um café e conferi as figurinhas que haviam no mapa. É o sensato radicalismo de caminhar claudicando apenas duzentos quilômetros de pés descalços sob um frio sol escaldante. Eu não sei o nome dele mas sou bem pequeno para saber tudo. Onde estão os brinquedos que me davam no posto de gasolina agora fechado. Eu usava naquela época uns velhos jeans que eram bem bonitos...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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