segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

In Absurdum Número 4

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Faço espirais com a simplicidade dos teatros
e minhas alucinações são mais frequentes
A vida e a morte imitam a loucura sempre
e não há mais gestos que caibam em si...

Haviam muitas fogueiras andando em quando
e agora apagaram-se por conta própria e risco
Tremer de frio é a coisa mais comum do mundo
mas não fazemos mais questão desta questão...

Todos os pássaros desceram do alto dos céus
para escutar minhas histórias com finais tristes
Agora sim, estou pronto para ir ao pelotão
e desejo apenas um cigarro e uma bela gravata...

Dado que estou entretido com ansiosos enigmas
meus divinos passatempo acabaram se esgotando
Conheço demasiados muros e demasiadas cercas
mas um certo requinte acaba implodindo todos eles...

Desnecessários se fazem fazer certos rodeios
que apenas nos tonteiam sem nada mais poder fazer
O meu tino acabou tirando algumas férias definitivas
e agora não sou mais a persona non grata anterior...

Não sei a conta exata de quantos violinos cabem
na sinfonia de alguns pássaros denominados vadios
Podem quebrar algum galho em dias tristes
quando não mais nos existem companhia alguma...

Inúmeras águas já ferveram procurando seus chás
e mais ainda subiram diretamente para os céus
Tudo apesar das agitações está meio que calmo
porque todas ordens dadas são ordem executadas...

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