Eu te construí assim
malvada, perversa,
bandida, confessa,
o mal dentro de mim...
Foi minha grande obra,
a mãe, a dona, a menina.
pirada, minha ave de rapina,
malvada pior que cobra...
Eu te imaginei assim,
minha porta, minha janela,
assustadoramente bela,
simples começo do meu fim...
Loucura sem um limite,
meu tudo, também o nada,
em que parte estás exilada
ó minha pequena Lilith?...
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