Ao mesmo tempo tesão
ao mesmo tempo carinho
ao mesmo tempo paixão
ao mesmo tempo espinho
ao mesmo tempo certeza
ao mesmo tempo à esmo
um barco na correnteza
ao mesmo tempo eu mesmo...
............................................................................................................
escuta meus gritos mudos
antes que se sequem
como uma flor arrancada
que murchou de vez
quando o coração sobreviver
e parar de se maltratar
talvez seja tarde demais
e só a morte - essa chata -
te cumprimente rápida
e mesmo assim vá embora
............................................................................................................
Desculpe, falo sinceramente
até o que não queria mais falar
a tristeza comeu minhas carnes
até o dia que deixei fazer isso
não quero mais tal coisa
o meu sangue ainda corre
em todas as partes do meu mundo
talvez a morte nos faça unir
de um jeito ou de outro
mas mesmo assim não desisto
de viver mesmo desesperadamente
meus versos estão surdos aos apelos
e são vomitados no dia a dia
como quem bebe demais
ou quem bebeu de menos
mas acabou dando na mesma
Desculpe, se te amei,
foi apenas isso, mais nada...
............................................................................................................
madrugada insólita como qualquer outra
e meu coração vagando em todos os lugares
o cães gritam na minha passagem trêmula
e os gatos andam pelas mais espessas sombras
onde irei se não existe mais algum rumo?
............................................................................................................
mar de vida
entanto
noite maldormida
e nada
mais nada
e ainda nada
eu quero a sorte
um porto seguro
livre do escuro
sem muro
sem morte...
............................................................................................................
riam o tempo todo
riam sim
das piadas sem graça
riam de mim
as tristezas
podem ser engraçadas
e tudo pode não passar
de um conto de fadas...
............................................................................................................
quando cheguei aqui
era tarde demais
quando cheguei ali
também era
sem paz
e sem espera
sem mais
nada mais era...
............................................................................................................
nada mais quero
é o fim da dança...
e tantas luzes
acabaram cegando
e minhas alegrias
acabaram chorando....
nada mais quero
é o fim da dança...
e tantas vozes
atordoaram a mente
e o peso da vida
matou a semente...
nada mais quero
é o fim da dança...
............................................................................................................
ao mesmo tempo carinho
ao mesmo tempo paixão
ao mesmo tempo espinho
ao mesmo tempo certeza
ao mesmo tempo à esmo
um barco na correnteza
ao mesmo tempo eu mesmo...
............................................................................................................
escuta meus gritos mudos
antes que se sequem
como uma flor arrancada
que murchou de vez
quando o coração sobreviver
e parar de se maltratar
talvez seja tarde demais
e só a morte - essa chata -
te cumprimente rápida
e mesmo assim vá embora
............................................................................................................
Desculpe, falo sinceramente
até o que não queria mais falar
a tristeza comeu minhas carnes
até o dia que deixei fazer isso
não quero mais tal coisa
o meu sangue ainda corre
em todas as partes do meu mundo
talvez a morte nos faça unir
de um jeito ou de outro
mas mesmo assim não desisto
de viver mesmo desesperadamente
meus versos estão surdos aos apelos
e são vomitados no dia a dia
como quem bebe demais
ou quem bebeu de menos
mas acabou dando na mesma
Desculpe, se te amei,
foi apenas isso, mais nada...
............................................................................................................
madrugada insólita como qualquer outra
e meu coração vagando em todos os lugares
o cães gritam na minha passagem trêmula
e os gatos andam pelas mais espessas sombras
onde irei se não existe mais algum rumo?
............................................................................................................
mar de vida
entanto
noite maldormida
e nada
mais nada
e ainda nada
eu quero a sorte
um porto seguro
livre do escuro
sem muro
sem morte...
............................................................................................................
riam o tempo todo
riam sim
das piadas sem graça
riam de mim
as tristezas
podem ser engraçadas
e tudo pode não passar
de um conto de fadas...
............................................................................................................
quando cheguei aqui
era tarde demais
quando cheguei ali
também era
sem paz
e sem espera
sem mais
nada mais era...
............................................................................................................
nada mais quero
é o fim da dança...
e tantas luzes
acabaram cegando
e minhas alegrias
acabaram chorando....
nada mais quero
é o fim da dança...
e tantas vozes
atordoaram a mente
e o peso da vida
matou a semente...
nada mais quero
é o fim da dança...
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