sábado, 19 de setembro de 2015

Insaneana Brasileira Número 83 - Loucura por Loucura

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Loucura por loucura - eis aí. Semear nos campos de Marte sementes incandescentes de pura fantasia. Isso foi a janta de ontem e seu quase-almoço. Inventar é preciso. Respirar é quase um detalhe. E eu mudo de cor e tom em cada instante como um cameleão loucamente são. A memética que o diga. Todo desprovido de lógica como o deve ser. Todo despido de ética como olhar pela fechadura e abrasar de desejo. Os alquimistas nunca chegaram e pelo visto tomaram a condução errada. Um palavra só basta pois nunca entenderemos mesmo. Devagar também é calma. E os absurdos absurdamente acabam acontecendo de uma hora pra outra. Eu escolho as escolhas e faço isso a hora que quiser. Não há nublado forte o suficiente para tirar esse meu sorriso há muito petrificado em tons de susto. Aqui ó!  Meu polegar e meu indicador se unem num desaforo sem par. Aqui ó! A hora do almoço está bem atrasada e a fome quase que passou. São perfeições poéticas que caíram no chão e mesmo assim não quebraram. A vida faz muitos arranhões que nem assim sangram tanto. É mera impressão que ardeu no instante único da queda. Nada mais do que isso. Nem mais e nem menos. A intenção era outra e bem outra com certeza. Mobília bonita numa casa meio feia. Molduras que com o tempo acabam perdendo seu bem dourado. As fotografias é que tiveram alguma boa intenção. O resto muda e muda muito e bastante mesmo. Foi semana passada mas essa semana passada tem anos e muitos deles empilhados como caixas vazias. É apenas uma página que não existe. E um colapso de tempo que não sabemos se valeu ou não a pena de ter vivido. É o zunzum de milhares de abelhas num pesadelo daltônico. Num esforço faraônico. De encontrar algumas rimas fuleiras pro biotônico. Caetano que o diga. E diga de forma solene como deve ser. Porque a fama amolda qualquer barro que quiser. Não é o meu elogio que vale alguma coisa. Mas milhares de flashs esparramados na noite mais que brilhante. Eu o sei e eu não o sei. Cabe à cada um o seu violejo. Mesmo quando nem temos noção do que é isso. Meio dia e meia noite brincando de guerra de travesseiros. Com direito ao ar tonalizado de brancos flocos. Como aquilo que se prevê no jogo de tarot da taróloga tarada que me encanta só pelo que não vejo. Vamos todos na pensão da Maria Balalaica mesmo que isto seja um caso de arqueólogo pra lá. Que dobre a esquina e não seja mais visto nem ouvido. Mas eu sei! E algum sobrevivente deste apocalipse talvez o saiba mas isso esteja em seu porão de memórias! Ah! Se eu sei! Faço os improvisos mais bacanas que um mortal pode conseguir. Eu o faço! E de mancheias pouco me lembro do que que é isso. A ponte do ponto Sete foi perdida e não mais recuperada. Mas não importa tanto como o carro importado que terei. Um luxo só. E com direito às masmorras de meu pensamento quase torto. Eu me calo diante de vossa bazófia ó salvos de meia-tigela! Não quero fazer as pazes com ninguém. E quando digo ninguém é ninguém mesmo. Nem o rosto bonito que desejei com febre escapa de minha ira mais que duradoura. Vão rezar no monte seus porra! Quem sabe o cara de barbas torpes entorpeça a visão e mande sua culpa pra casa do caralho! Não tenho medo de inferno algum. Eu já frequentei o tapera e tinham garrafas escondidas nas mochilas. Eu sou! Não tenho culpa se meu programa falhou... Se o vírus veio pela conexão... E se a conexão estava lenta demais... As caixas de creme dental davam bons apitos transitórios. Mas eu só conheci aquela marca...

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