domingo, 28 de dezembro de 2014

Meu Tempo

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Meu tempo é sem tempo
E sem tempo ele está...
Não sei de onde venho
E onde vou parar...

Meu tempo é de saudades

Com tantos faróis...
Acenderam todos os fogos
E se abriram os girassóis...

Eu não sabia nem que devia

Olhar meus dedos e contar
Juro que nem ao menos queria
Olhar pra frente e caminhar
Queria estar aqui em frente
Poder cantar e poder brincar
Porque sofrer é estar doente
Sem um remédio pra lhe curar

Meu tempo é sem tempo

E sem tempo ele é mar...
Não contem as ondas
Não se pode contar...

Meu tempo é de histórias

De lugares desaparecidos...
Se moveram os ponteiros
São os tempos já idos...

Meu tempo é de saudades

Lá haviam heróis...
Apagaram as fogueiras
Mas abriram os girassóis...

2 comentários:

Carliniana XLIV (Tranças Imperceptíveis)

Quero deixar de trair a mim mesmo dentro desse calabouço de falsas ilusões Nada é mais absurdo do que se enganar com falsas e amenas soluçõe...