Árvores mais valentes
Pássaros guerreiros e cantores
Prender por entre os dentes
Todas as suas dores
Cachoeiras claudicantes
Ar em torno sufocado
Velórios todos instantes
Tudo indo errado
Disfarce com classe
Consciência embotada
Como se bastasse
A passagem para o nada
Fina flor da sociedade
Ganhar é a nossa meta
Sem ter saciedade
Tire o seu da reta
Baleia vira ração
Panda pro churrasco
Mais fumaça pro pulmão
Sem razão e sem asco
Não importa para os cegos
Destruir sem volta
Que alimentem os egos
Sem nenhuma revolta
A mídia tudo esconde
É tudo um mistério
Sem trilhos o bonde
Vai nos tirando do sério
Mais um brinde outro trago
Amanhã não há futuro
Só um gosto amargo
Nenhuma luz no escuro
Vamos brincar na aldeia
Tirem o índio de lá
A mão está cheia
Ainda quer segurar
O choro não resolve
Aquilo que não se sabe
O planeta ainda move
Antes que ele desabe...
Não importa para os cegos
Destruir sem volta
Que alimentem os egos
Sem nenhuma revolta
A mídia tudo esconde
É tudo um mistério
Sem trilhos o bonde
Vai nos tirando do sério
Mais um brinde outro trago
Amanhã não há futuro
Só um gosto amargo
Nenhuma luz no escuro
Vamos brincar na aldeia
Tirem o índio de lá
A mão está cheia
Ainda quer segurar
O choro não resolve
Aquilo que não se sabe
O planeta ainda move
Antes que ele desabe...
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