Se eu pudesse mudar o destino
E cada dia que vivi pudesse voltar
Fazer as vontades do meu menino
Fazer ele não mais chorar
Emendar o tempo que é fio fino
Eu juro que fazia, Naná!
Se eu pudesse ressuscitar a esperança
Abrir a voz de novo e cantar
Mandar continuar os passos da dança
E desta vez não fosse mais acabar
Fazer ventar uma brisa mansa
Eu juro que fazia, Naná!
Se eu pudesse dizer mais loucuras
Dizer e alguém ao menos escutar
Pudesse alcançar mais alturas
Pudesse não parar de voar
Pudesse espantar as noites escuras
Eu juro que fazia, Naná!
Se eu pudesse escrever mais versos
De coisas mais bonitas de se olhar
De meus desejos agora dispersos
Que me ardem de febre e fazem delirar
Fechava estes meus olhos perversos
Eu juro que fazia, Naná!
Se eu pudesse estar em todos os lugares
Ou como um barco ir e não mais voltar
Ver a alegria da dança de todos pares
Dançarmos todos sem poder parar
Acender os incensos em todos os altares
Eu juro que fazia, Naná!
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