A crueldade onisciente...
A covardia onipotente...
As bombas desabam dos céus
Como pássaros tão atingidos
E milhares de pedaços pequenos
De sonhos são desfragmentados...
A destruição onipresente...
A carnificina onisciente...
A mortandade onipotente...
A carne não resiste a morte
Enquanto os metais brilham
Na mão de demônios risonhos
Que também terão o seu final...
O genocídio onipresente...
O fratricídio onisciente...
O malefício onipotente...
As crianças não poderão brincar
Agora jazem sobre os escombros
Não importa de qual lado são
Soldados são sempre malvados...
A ganância onipresente...
A intolerância onisciente...
A desesperança onipotente...
Mas ainda assim surgirá das ruínas
A esperança repleta de sã teimosia
O frio não pode matar a semente
Como Fênix das cinzas ressurgirá...
A ternura onipresente...
O amor onisciente..
A paz onipotente...
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