terça-feira, 28 de novembro de 2023

Lilai

Combinação perfeita de impossibilidades

O Paradigma 64 em brancas nuvens

Janelas mais exuberantes por agora

Eu nunca sei se sei de alguma coisa tal

Espero esmerar-me em francos abismos

Onde estão as feiras de antanho?


O azul pode ter inúmeras nuances 

E o vermelho o segue em seus passos leves

Façamos silêncio para não acordar o tempo

Seu sono é bem mais leve que uma pluma

Que venha o calor de que tanto gosto

Alguém viu o sonho que estava por aqui?


Tanto na selva quanto na cidade estou só

Nem mesmo eu consigo rir de minhas piadas

Meus elogios são um tanto mais estranhos

Meu amor é um amontoado de excentricidades

Como rastros que encontrei pelo deserto

Será a tristeza dos camelos contagiante?


Dois dedos de prosa podem salvar o dia

Não avisto mais sinais de fumaça com novidades

Os cabelos verdes dele tingidos de papel crepom

Há muitas regras que serão ignoradas agora

Todos os fetiches estavam na barra de tarefas

Minhas tatuagens poderão criar até vida?


Conheço apenas uma e somente uma cor

Veja como está lindo esse sol na cor lilás...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...