A vida que é cata-vento
Cata o vento devagar
Eternidade ou momento
Gota de chuva ou o mar
A vida folha caída
Sempre à amarelar
Chegada ou despedida
Vamos rir ou chorar
A vida da rosa espinho
Pode ferir ou matar
Eu ando tão sozinho
Até sem rima pra rimar
A vida sem ter apelo
Não posso nem gritar
Triste feito camelo
Tão feio assim não há
A vida feito enigma
Alguém vai me devorar?
Eu sangro sem estigmas
Até quando me acabar...
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