segunda-feira, 3 de maio de 2021

Simples Enigma

 

A vida que é cata-vento

Cata o vento devagar

Eternidade ou momento

Gota de chuva ou o mar


A vida folha caída

Sempre à amarelar

Chegada ou despedida

Vamos rir ou chorar


A vida da rosa espinho

Pode ferir ou matar

Eu ando tão sozinho

Até sem rima pra rimar


A vida sem ter apelo

Não posso nem gritar

Triste feito camelo

Tão feio assim não há


A vida feito enigma

Alguém vai me devorar?

Eu sangro sem estigmas

Até quando me acabar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...