Um sol sem calor...
Não é verão certamente...
Não tenho nenhum rancor
Mas continuo doente...
Mar... Tua beleza me ofende...
O coração ataca a minha mente...
Os peixes que o pescador não vende
Os urubus comem tranquilamente...
A esperança fugidia...
O tesão quase latente...
Não há noite e nem há dia
Para o desejo somente...
Mar... Tua beleza me ataca...
Silenciosa como uma serpente...
A solidão me vem como uma faca...
Me corta tão profundamente...
Adeus sem despedida...
Caminhar sempre para frente...
Estar morto e com vida
Não podia ser diferente...
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