sábado, 22 de novembro de 2014

Insaneana Número 57 - O Baile Sem Perfume

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Dimdim e Tiquim. Se apreparem para o festa. Os correios ainda não entraram em greve e as mensagens não pararam de chegar. Dois passos quando muito e as oliveiras balançam ao vento. Não que queiramos balançar lenços como ondas. Faz parte do sacrifício. Do dentifrício. E do malefício apois? Só não tomem muitcha cerveja. Que o que agrada acaba desagradando. Já passou a roupa dos moços Ziquinha? Nunca se sabe quando o tesão chega mesmo quando não se procura e não se tem noção de que bestaria houverá. Deixe que a normalidade delire e se jogue pralápracá em cima da cama de doente. São febres. Maleitas muitas. Terçã. Quartã. Quintã. Sextã. Longe é o meu nome. E o de todos nós. Cada bola de sinuca na caçapa. E as gudes no chão de poeira vermelha. Lá fora estão os cães. Raivosos como sempre. E sem ladrar quase que nunca em seu ataque. É a força do hábito os balões escaparem das mãos. E nunca explodirem aos nossos olhos. Quando se vê já aconteceu e nada resta à fazer. Fazer faz parte minha linda. Um conto de fadas malarranjado que pode dar em tudo e em nada. É erro de digitação. Errar é humano e perdoar é raro. Como raras são as noites não insones de pura belezura. Rara cara. Cara rara. Onde estão as prendas que ganhei antonte? O brinquedo fácil quebra à toa. E as novas serão contadas em boca grande sempre. Aí vem o homem-aranha. Ai vem o Zé Maria. E novas serpentes que estavam em seu ninho. Eu nunca gostei de drops de hortelã. A unanimidade não cheira bem. As estrelas um dia podem cair lá de cima. As humanas caem sempre. Tudo como deveria ser. E um pouco mais até. Vamos ao caminho. Como nunca foi. Como nunca vi. Músicas espectrais em acordes tristes. Tudo o que eu sinto de uma vez só. Um sacão de emoções de uma só lombada. Quem é você? Não dá pra responder certas perguntas por causo da obviedade demais. Dois vidros de remédio são o bastante...

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