Dimdim e Tiquim. Se apreparem para o festa. Os correios ainda não entraram em greve e as mensagens não pararam de chegar. Dois passos quando muito e as oliveiras balançam ao vento. Não que queiramos balançar lenços como ondas. Faz parte do sacrifício. Do dentifrício. E do malefício apois? Só não tomem muitcha cerveja. Que o que agrada acaba desagradando. Já passou a roupa dos moços Ziquinha? Nunca se sabe quando o tesão chega mesmo quando não se procura e não se tem noção de que bestaria houverá. Deixe que a normalidade delire e se jogue pralápracá em cima da cama de doente. São febres. Maleitas muitas. Terçã. Quartã. Quintã. Sextã. Longe é o meu nome. E o de todos nós. Cada bola de sinuca na caçapa. E as gudes no chão de poeira vermelha. Lá fora estão os cães. Raivosos como sempre. E sem ladrar quase que nunca em seu ataque. É a força do hábito os balões escaparem das mãos. E nunca explodirem aos nossos olhos. Quando se vê já aconteceu e nada resta à fazer. Fazer faz parte minha linda. Um conto de fadas malarranjado que pode dar em tudo e em nada. É erro de digitação. Errar é humano e perdoar é raro. Como raras são as noites não insones de pura belezura. Rara cara. Cara rara. Onde estão as prendas que ganhei antonte? O brinquedo fácil quebra à toa. E as novas serão contadas em boca grande sempre. Aí vem o homem-aranha. Ai vem o Zé Maria. E novas serpentes que estavam em seu ninho. Eu nunca gostei de drops de hortelã. A unanimidade não cheira bem. As estrelas um dia podem cair lá de cima. As humanas caem sempre. Tudo como deveria ser. E um pouco mais até. Vamos ao caminho. Como nunca foi. Como nunca vi. Músicas espectrais em acordes tristes. Tudo o que eu sinto de uma vez só. Um sacão de emoções de uma só lombada. Quem é você? Não dá pra responder certas perguntas por causo da obviedade demais. Dois vidros de remédio são o bastante...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
sábado, 22 de novembro de 2014
Insaneana Número 57 - O Baile Sem Perfume
Dimdim e Tiquim. Se apreparem para o festa. Os correios ainda não entraram em greve e as mensagens não pararam de chegar. Dois passos quando muito e as oliveiras balançam ao vento. Não que queiramos balançar lenços como ondas. Faz parte do sacrifício. Do dentifrício. E do malefício apois? Só não tomem muitcha cerveja. Que o que agrada acaba desagradando. Já passou a roupa dos moços Ziquinha? Nunca se sabe quando o tesão chega mesmo quando não se procura e não se tem noção de que bestaria houverá. Deixe que a normalidade delire e se jogue pralápracá em cima da cama de doente. São febres. Maleitas muitas. Terçã. Quartã. Quintã. Sextã. Longe é o meu nome. E o de todos nós. Cada bola de sinuca na caçapa. E as gudes no chão de poeira vermelha. Lá fora estão os cães. Raivosos como sempre. E sem ladrar quase que nunca em seu ataque. É a força do hábito os balões escaparem das mãos. E nunca explodirem aos nossos olhos. Quando se vê já aconteceu e nada resta à fazer. Fazer faz parte minha linda. Um conto de fadas malarranjado que pode dar em tudo e em nada. É erro de digitação. Errar é humano e perdoar é raro. Como raras são as noites não insones de pura belezura. Rara cara. Cara rara. Onde estão as prendas que ganhei antonte? O brinquedo fácil quebra à toa. E as novas serão contadas em boca grande sempre. Aí vem o homem-aranha. Ai vem o Zé Maria. E novas serpentes que estavam em seu ninho. Eu nunca gostei de drops de hortelã. A unanimidade não cheira bem. As estrelas um dia podem cair lá de cima. As humanas caem sempre. Tudo como deveria ser. E um pouco mais até. Vamos ao caminho. Como nunca foi. Como nunca vi. Músicas espectrais em acordes tristes. Tudo o que eu sinto de uma vez só. Um sacão de emoções de uma só lombada. Quem é você? Não dá pra responder certas perguntas por causo da obviedade demais. Dois vidros de remédio são o bastante...
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