Matarangos boleiros em bando sobrevoam as covas dos apaixonados. Em bandos de mil em mil. Fazem sombreados bons de se ver. É ali o entremeio de toda verdade. Dindim e Tiquim vão jogar bola! Ficar parado nada resolve... Ficar triste é só uma condição escolhida. Menos se o sorvete caiu não chão... Menos se a roda quebrou... E os amores foram de ladeira abaixo na chuva malvada... Está enterrado o tesouro e ali está o mapa! É simples vencer tantas batalhas! Bastar rir diante da tempestade do mar à noite sozinho agarrado na tábua. Eu nem sei quantas vezes senti saudade. Mas deve ter sido pelo menos uma vez por dia. Capriche aí no rebolado sua maleita. Entremenos fiquei sabendo de coisas e cosas que só o el tiempo nos ensina. É o poder escondido nas balinhas de anis e nos envelopes de figurinhas premiadas. Atraso sem goma eu quantas vezes suspirei num canto qualquer rezando pra que ninguém visse. Há olhos em muitas e muitas partes. E a decisão se tira num pulejo só. Pablos é que sabem e eu não me meto nesse questionado nem que me paguem um milhão! Mais vale a fé que o pau da barca. Mais vale o tinado do campo que a menina de olhos enganodos. Que eu me enrole no que falar do que no que pensar! Na dança da chuva sou novato. Mas não em sinais de fumaça. Fui índio em muitas vidas! In nessa tamém. É uma grande tribo. Um querendo papar o outro. Que nem a botija da cegonha convidando a raposa pra tomar caldo. É. Uma pelada levada à vera. O problema é que vai na chuteira. Aí lasca tudo. Pula com tudo pra cima. Fratura exposta. Fulejo dos bons. Melhor que agulhas novinhas e linha macia da marca que a gente gosta. E mais ainda que carinho de gato no colo. Somos humanos. E aí nasce o perigo do toque do dedinho. Tá contigo. Num tá. Sai correndo e rindo como se a experiência do maluco tivesse dado certo. E como deu! Havia razão naquela matungada só. Salve lá meu malungo de beira. Meu abure de jura. Guerreiro de dois. Palmas pra quem te quero! Cada instante que foge foi documentado. E cada suspiro sufocado valia o mais doce de todos. Demorou foi tempo pra essa arve crescer o bastante pra ter passarinhada de tardim. E olha que quase que caio do cavalo!...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
Texto maravilhoso!
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