sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Insaneana Brasileira Número 54 - Terones

Matarangos boleiros em bando sobrevoam as covas dos apaixonados. Em bandos de mil em mil. Fazem sombreados bons de se ver. É ali o entremeio de toda verdade. Dindim e Tiquim vão jogar bola! Ficar parado nada resolve... Ficar triste é só uma condição escolhida. Menos se o sorvete caiu não chão... Menos se a roda quebrou... E os amores foram de ladeira abaixo na chuva malvada... Está enterrado o tesouro e ali está o mapa! É simples vencer tantas batalhas! Bastar rir diante da tempestade do mar à noite sozinho agarrado na tábua. Eu nem sei quantas vezes senti saudade. Mas deve ter sido pelo menos uma vez por dia. Capriche aí no rebolado sua maleita. Entremenos fiquei sabendo de coisas e cosas que só o el tiempo nos ensina. É o poder escondido nas balinhas de anis e nos envelopes de figurinhas premiadas. Atraso sem goma eu quantas vezes suspirei num canto qualquer rezando pra que ninguém visse. Há olhos em muitas e muitas partes. E a decisão se tira num pulejo só. Pablos é que sabem e eu não me meto nesse questionado nem que me paguem um milhão! Mais vale a fé que o pau da barca. Mais vale o tinado do campo que a menina de olhos enganodos. Que eu me enrole no que falar do que no que pensar! Na dança da chuva sou novato. Mas não em sinais de fumaça. Fui índio em muitas vidas! In nessa tamém. É uma grande tribo. Um querendo papar o outro. Que nem a botija da cegonha convidando a raposa pra tomar caldo. É. Uma pelada levada à vera. O problema é que vai na chuteira. Aí lasca tudo. Pula com tudo pra cima. Fratura exposta. Fulejo dos bons. Melhor que agulhas novinhas e linha macia da marca que a gente gosta. E mais ainda que carinho de gato no colo. Somos humanos. E aí nasce o perigo do toque do dedinho. Tá contigo. Num tá. Sai correndo e rindo como se a experiência do maluco tivesse dado certo. E como deu! Havia razão naquela matungada só. Salve lá meu malungo de beira. Meu abure de jura. Guerreiro de dois. Palmas pra quem te quero! Cada instante que foge foi documentado. E cada suspiro sufocado valia o mais doce de todos. Demorou foi tempo pra essa arve crescer o bastante pra ter passarinhada de tardim. E olha que quase que caio do cavalo!...

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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...