segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Insaneana Brasileira Número 53 - A Nova


Hum. Olhe lá. Olhe lá. Uma nova ideia. Um nova plateia. E mais o que? Tudo igual. Tudo igual. Biologicamente reverenciado com necessidades e belos ponteiros. Estamos em palavras bonitas. Viva a ciência! E viva tudo aquilo que conhecemos e aquilo que ainda vamos conhecer. Os gatos saíram para passear e os ratos dançam em cima do fogão. Novas teorias em velhos alicerces. Tudo é bom enquanto mau não é. É do carnaval passado a fantasia que vai ser reaproveitada. Eu não sou nada. Mas sei de onde vem a chuva. Eu já visitei várias nuvens e nem todas eram água. Algumas eram de fumaça. E não eram todas sinais de fumaça. Algumas eram de sonhos destruídos e outras eram mesmo de corpos. Eu optei por ser feliz mesmo que isso significasse ser um triste. Eu entrei sem novelo algum em tormentosos labirintos. Eu fiquei sentado na beira do abismo esperando a queda. Mas a queda não veio. E tampouco a tempestade. Temos muito pouco tempo para isso. Eu sei quase todas as coisas. Porque fiquei olhando coisas simples. Eu contei as pétalas que haviam no jardim. E suspirei todos os amores possíveis. Haviam muitos dragões em mim e os matei todos. Não me deixe com saudades. Vamos rir deliciosamente por todas as coisas. Deliciosamente no canto da boca. Deliciosamente com os olhos. Sem problemas. Em entrelinhas como sempre foi. Perseguido pelos bons. Pelos corretos. E por tudo aquilo que representa o normal. De boas intenções há lugares cheios. E a caretice assiste o programa de domingo na sala de estar. Um sono só, Confortavelmente tecnológico, Hi-tech como foram os brinquedos do filhinho do faraó. Nunca sabemos o final feliz de intermináveis discussões. Era a era que era, E a hera sobe nos muros, Toda a sua experiência é menor do que o álcool que sobe em meus neurônios! Toda a juventude é pálida e proparoxítona, Unissilábica em berço esplêndido. Não queremos fábricas de deuses, Os carros já bastam para aturdir nossas mentes,Luzes demais, No meio está o vale que vale, Eu sou humano até que se prove ao contrário, E como espero também a folia todos os anos, São certas as certezas que acertamos certamente? Atrás do trio elétrico os alquimistas sambam, A pedra filosofal é a alegria de muitas coisas. Pornograficamente saborosa. Como cabelos artificiais mais soltos, E dentes artificiais com um belo sorriso...

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