segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Enigma da Claridade


E eu feri meus pés
O inferno é no convés
E eu feri minhas mãos
Foram todos os nãos

Confesso minha culpabilidade

Mas a culpa foi desta cidade

E eu andei em desatino

Era apenas um menino
E eu feri meu corpo todo
Foi tudo um engodo

Fui eu que joguei a pedra no poço

Mas eu nunca fui um bom moço

E eu cantei desafinando

Acho que estava chorando
E eu fiz muitas loucuras
Só andava todo às escuras

Eu mesmo acendi essa fogueira

E me afligi por tanta besteira

E eu feri meus pés

O inferno é no invés
E eu feri minhas mãos
Meus caros cidadãos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um Frio Qualquer

Um frio qualquer que invade a alma,  Não quer mais o corpo, já se cansou dele... É a madrugada de dia, é o fim da alegria... Um frio qualque...