segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Antigas Modernidades


Nada mudou enquanto todos dormiam
São nuvens passando as coisas aconteciam
Nada alterou são ainda os dados viciados
É proibido falar ou ainda olhar pros lados
Os edifícios apontam na mesma direção
Estão apontados até onde não vai a mão
Mas nossos sonhos vão em qualquer lugar
E para que isso aconteça só basta sonhar
Eu fui menino com grandes olhos via as telas
Mas não há finais felizes como nas novelas...

Nada mudou enquanto as dores cresciam

São tempos mudando as coisas morriam
Nada aconteceu somos ainda os marcados
Para pagar por alguns inexistentes pecados
Os edifícios apontam na mesma direção
Só há duas respostas: o sim e o senão
Mas nossos sonhos vão em qualquer lugar
Até onde ainda nos falta qualquer ar
Eu fui menino com grandes olhos via as telas
E um dia pensei que eram as mais belas...

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