Fiz favela. Em anos apagados e estreito espaço. E eu não queria mais é pensar. É fato. É foto. E não pintou nenhum clima por aí. Era tortuosos e sinuosos caminhos que machucavam o pé. Palavras erradas e sem sentido alumiavam uma noite quase que escura em mim. Não posso falar muito. As palavras são pequenas mas engasgam. E a garganta dói como em dias de tombo. Sou eu aqui. O mesmo que cantou uma canção desconhecida e sem sentido. Mas que durante marca gregos e profanos. Eu quis fazer várias combinações mágicas e falharam todas. Não é assim mesmo. Só que acontece. Rumemos para a lua em ocasiões mais propícias. Aqui estamos novamente como sempre. Tipo até trapos velhos se assim precisar. O cheiro de antigo em trancadas gavetas e nenhuma emoção no olhar. Não tentem decifrar enigmas - eles ferem. E muitas pragas acabam saindo sem querer. Porque erramos em letras essenciais e bons óleos aromáticos. Eu quero paz. E menos tiros zumbindo pelos ares mesmo que invisíveis. Salvador Dali teve um pesadelo e teceu novas redes logo que acordou. Não vou citar nomes. Nunca! Mesmo porque os esqueci... Há um cheiro constante de cigarro em minha boca. E a cara da maldade que na verdade não tenho. Eu sou o que sou. E algumas frases feitas acabam dando certo. Há várias lâmpadas apagadas e pirilampos de folga. Eu nunca fiz um verso. Todos eles é que me fizeram. Ainda não fui embora porque o poema não acabou. Não rodem ao redor da roda. Há muitas mortes nunca anunciadas que acontecem. E antes persistirem escritos no chão. O ar falta às vezes e nós nunca o vimos antes de sua tentativa de nos matar. Caso contrário somos nós os assassinos. Bela imagem ridícula. É a pintura barata e a parede só no tijolo e o beijo escondido delas duas o começo de todo enredo. Mandem novos fogos pelo ar. Sem comemorações. É solitária a vida de qualquer um vivente. E pena que podia e nunca aconteceu. É o elixir na mão do mago. E não deixa de ser venenoso se assim o quiser...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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