sábado, 13 de setembro de 2014

Tantas Bandeiras


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Tantas bandeiras
E nada mais...
Tantas maneiras
Nenhuma paz...
Tantas besteiras
E tanto faz...

São olhos molhados de todas idades
São sonhos abortados pelas cidades
Eu falo sempre nas mulheres chorando
São as carpideiras que vão trabalhando
Vão trabalhando e sempre por nós
São as únicas que podem soltar a voz!

Tantas bandeiras
Todas elas...
Tantas maneiras
Só balelas...
Tantas besteiras
Pelas janelas...

É a fome comendo a nossa dignidade
E o consumo que nos afasta a sanidade
Atrás de cada vitrine há um inimigo
Um plano mais infalível e mais antigo
Essa máquina possui muitas engrenagens
E como nos enganam estas paisagens!

Tantas bandeiras

Mais loucuras...
Tantas maneiras
Mais obscuras...
Tantas besteiras
Sem suas curas...

E um dia secarão até as suas raízes

E poderemos desta vez sermos felizes
Sintamos uma nova canção pelo ar
São todos os rios que vão dar no mar
Acabou de acabar todo nosso tédio
Finalmente descobrimos nosso remédio!

Tantas bandeiras

E nada mais...
Tantas maneiras
Nenhuma paz...
Tantas besteiras
E tanto faz...

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