A poesia era um anjo que perdeu as asas
Mas não perdeu a vontade de querer voar
Era um carnaval que vinha todos os anos
Mas que eu perdi minha vontade de cantar
A poesia era a louca que gritava na torre
E surtava pelas noites em que havia luar
Era o caminho que não dava em nada
Mas eu ainda tinha que muito caminhar
A poesia era o mar era o barco e o porto
Mesmo que eu fosse ainda naufragar
Era a homenagem que eu fazia ao morto
Um menino que morreu há tantos anos
Um menino triste com seu olhar torto
Que viu morrerem sonhos e planos...
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