Tora de pé tora de mão. Esquifes caseiros de uso diário. Multiuso. Poliuso. Tudouso. Eu soube mais do que nunca esse leseira. Nunquinha que meus olhos fecharam em cochilo mas sempre esbugalhados num medo não são. Era o fundo do poço e era o fundo do prato. Lágrimas sólidas que não paravam. Apare o cabelo leso! Acabe com o bonito sando! Loucos são os sãos em suas argumentações que dão lógica. Loucos e loucos e loucos. Sonhações alegres. E réquiens de duração infinita. Estamos aí. De somenos pelo menos. E vãos de escada. Degraus perigosamente perigosos. E que fazem saração na susteza. São várias nações e a mesma cegueira. As mesmas coisas. Encruzilhadas e enigmas. Vamos que vamos. Empurrando o auto de ladeira acima. Cansaço aos montes. E quem não está triste? Mesmo gargalhando de cair no chão. Rolando até ralar. A mesma mobília na sala de estar. A mesma coisa em certos lances fenomenais. Viu? O tiro foi certo no pássaro. Mas o pássaro livrou-se entre as nuvens. E eu tenho liberdade de falar as palavras que eu quiser. Até gastar todo meu dicionário. Ah! Meu chá! E conversas boas e proibidas. Vocês nem imaginam como é bom saber de coisas. E como é bom ver a verdade como a cabeça de João Baptista na bandeja de Salomé. É Wilde que fez a peça e há várias palmas para ela. Sem brigas por favor! Não queremos interromper a música que perfuma o ar. Mas que nada. Sai da minha frente. Eu tenho grandes pés e maiores vontades ainda. Vontades com letras maiúsculas. E malabarismos infinitos que não sei de onde. Basta! Eu não sei nem quem foi que roubou o segredo mas estava lá. Por isso quero todos os descansos possíveis que andam por aí. Eu tenho a força! De todos os fins de festa e fogueiras agora apagadas. Não custa nada ir até o fim. E se o fim não fosse o fim melhor ainda seria. Vamos ver todos os clips que pudermos. Assim está bom. Quero beijos e mimos como qualquer outro que o novo pode ter. Nem sei que classificação estou. Debatem muita coisa. E tudo vai parar no mesmo lugar. São mísseis se debatendo. E os senhores ministros fazendo sublimes declarações sem sentido. Os conflitos batem nas portas oferecendo suas novas promoções. No fundo no fundo até o nada faz sua parte. É assim mesmo. A decoração lembra um filme antigo de terror de milésima categoria. Não há mais horizontes à não ser em fotos antigas...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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