É você que decide. É você que diz sim ou não. Você que se sente humano. Ou culpa sua razão. Você que dá o passo. Você que sabe o que é melhor. Porque as vezes o fracasso. Era a nota que faltava e só. Você que passa a ponte. Você que olha o alto. Você que sobe que sobe o monte. Ou que anda no asfalto. Você e suas miragens. Andando em seu deserto. São reais todas imagens. Se você não anda perto. Você que bate no peito. Você rasga a camisa. Mesmo que pra tudo há um jeito. Menos pra aquilo que se precisa. Você dá sua nota. Você seu próprio jurado. O chefe de sua própria revolta. O rei que foi entronado. Você que anda e mesmo nota. Todo sonho que está guardado. Você pergunta e também responde. Mesmo quando a resposta não é notada. E anda aonde. Só há sua caminhada. É a noite chegando. O sono indo. Os olhos pesando. Novos sonhos surgindo. Sonhos bons e outros nem tanto. Mas todos feitos pra sonhar. Uns de riso outros de prato. Mais nada à declarar. Foi a fuga pra rua. Foi o passeio no mercado. A viagem pra lua. Partindo do lado errado. Foi a pena e foi a indiferença. A moeda igual dos dois lados. O crime e sua recompensa. Ao qual estamos todos fadados. É quem dorme e quem acorda. Quem reza ou fala o palavrão. Pega o machado ou puxa a corda. Ou abre as portas da prisão. Ou não. Escute o som. Escute o bom. No último volume. Nota por nota. Afie o gume. Veja se assume. Abra essa porta. É você que decide. Você que diz sim ou não. É você que continua firme. Faz o filme. Continua sua continuação...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
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