quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Teoria da Decisão

É você que decide. É você que diz sim ou não. Você que se sente humano. Ou culpa sua razão. Você que dá o passo. Você que sabe o que é melhor. Porque as vezes o fracasso. Era a nota que faltava e só. Você que passa a ponte. Você que olha o alto. Você que sobe que sobe o monte. Ou que anda no asfalto. Você e suas miragens. Andando em seu deserto. São reais todas imagens. Se você não anda perto. Você que bate no peito. Você rasga a camisa. Mesmo que pra tudo há um jeito. Menos pra aquilo que se precisa. Você dá sua nota. Você seu próprio jurado. O chefe de sua própria revolta. O rei que foi entronado. Você que anda e mesmo nota. Todo sonho que está guardado. Você pergunta e também responde. Mesmo quando a resposta não é notada. E anda aonde. Só há sua caminhada. É a noite chegando. O sono indo. Os olhos pesando. Novos sonhos surgindo. Sonhos bons e outros nem tanto. Mas todos feitos pra sonhar. Uns de riso outros de prato. Mais nada à declarar. Foi a fuga pra rua. Foi o passeio no mercado. A viagem pra lua. Partindo do lado errado. Foi a pena e foi a indiferença. A moeda igual dos dois lados. O crime e sua recompensa. Ao qual estamos todos fadados. É quem dorme e quem acorda. Quem reza ou fala o palavrão. Pega o machado ou puxa a corda. Ou abre as portas da prisão. Ou não. Escute o som. Escute o bom. No último volume. Nota por nota. Afie o gume. Veja se assume. Abra essa porta. É você que decide. Você que diz sim ou não. É você que continua firme. Faz o filme. Continua sua continuação...

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