Americano da América. E por isto cidadão do mundo. Corre em minhas veias gerais. Corres sonhos e cidades. E até o que eu saiba bem mais. Corre sem paradas. Sem fronteiras. Cidades sonhadas. Sem bandeiras. Corre o sonho latino. E esse sonho não morre jamais. Corre terras e águas. Procurando sua paz. Procurando por seu destino. Velho e ao mesmo tempo menino. Com a mala pesada de planos. Com a cara cheia de cores. Com seus erros humanos. E com seus humanos amores. Corre a rudeza e a ternura. De mãos dadas lado a lado. Clama o fim de qualquer ditadura. O mapa que vá em El Dourado. Cidadão daqui e de lá. Conhecendo de perto a morte. Não sabe ao certo onde vai dar. A estrada que conduz sua sorte. Mas confia em dias que virão. Sem saber a hora e o lugar. Sem saber qual estação. Se longe ou perto do mar. Americano continente. Misturado em rara beleza. Flor fruta e semente. A terra brota com presteza. Velho que dança ciranda. Garoto marchando em fileiras. Viva o general da banda! Viva o Zé Pereira! Gentileza gera gentileza. Gente lesa. Prepare a mesa. Vamos comer todos juntos. Vamos brindar a alegria. São vários os nossos assuntos. Felicidades no dia a dia. É hora de ir andando. É hora de marchar adiante. Sem armas e de flores armando. O que há de vir adiante. Americano sim. Brasileiro mais. São flores no jardim. Xô seu capataz! É cerveja no bar da esquina. É Chico batucando na mesa. É beijo da minha menina. É a nêga chamada Teresa. É tudo e nada ao mesmo segundo. É a gente! O continente e o mundo...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 9 de outubro de 2012
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