terça-feira, 9 de outubro de 2012

Americano e Mais

Americano da América. E por isto cidadão do mundo. Corre em minhas veias gerais. Corres sonhos e cidades. E até o que eu saiba bem mais. Corre sem paradas. Sem fronteiras. Cidades sonhadas. Sem bandeiras. Corre o sonho latino. E esse sonho não morre jamais. Corre terras e águas. Procurando sua paz. Procurando por seu destino. Velho e ao mesmo tempo menino. Com a mala pesada de planos. Com a cara cheia de cores. Com seus erros humanos. E com seus humanos amores. Corre a rudeza e a ternura. De mãos dadas lado a lado. Clama o fim de qualquer ditadura. O mapa que vá em El Dourado. Cidadão daqui e de lá. Conhecendo de perto a morte. Não sabe ao certo onde vai dar. A estrada que conduz sua sorte. Mas confia em dias que virão. Sem saber a hora e o lugar. Sem saber qual estação. Se longe ou perto do mar. Americano continente. Misturado em rara beleza. Flor fruta e semente. A terra brota com presteza. Velho que dança ciranda. Garoto marchando em fileiras. Viva o general da banda! Viva o Zé Pereira! Gentileza gera gentileza. Gente lesa. Prepare a mesa. Vamos comer todos juntos. Vamos brindar a alegria. São vários os nossos assuntos. Felicidades no dia a dia. É hora de ir andando. É hora de marchar adiante. Sem armas e de flores armando. O que há de vir adiante. Americano sim. Brasileiro mais. São flores no jardim. Xô seu capataz! É cerveja no bar da esquina. É Chico batucando na mesa. É beijo da minha menina. É a nêga chamada Teresa. É tudo e nada ao mesmo segundo. É a gente! O continente e o mundo...

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Poesia Gráfica LXXXVI

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