São nomes. E um coração para guardá-los. E levá-los aonde for. São nomes que viram cenas. E as cenas serão filmes inacabados e bonitos. Em dias de sol que a vida palpitava em batidas aceleradas. Em dias de chuva em que a lentidão ainda era doce. São nomes que viraram abrigo. Quando a vida lá fora ri perversamente dos medos que são companheiros de rotina. São nomes de histórias bonitas. Às vezes ingratas mas sempre bonitas. Histórias de adeus em gestos ternos. Ou sem gesto algum. São fotos antigas em preto e branco. São estampas antigas em tons amarelos. É a inércia expressa em movimentos. É o sangue circulando em rápidos gestos. É a missa. É a curimba. São enterros que desesperaram. E folias que aconteceram ou não. É um baú do tesouro guardado. Não em praias distantes de solitárias ilhas. Mas ali mesmo. Bem pertinho. Mesmo quando se esquece a chave. São nomes. São códigos. São caminhos. São divertidos enigmas. Uma herança sem herdeiros. Eternamente em nós...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
domingo, 7 de outubro de 2012
Nomes
São nomes. E um coração para guardá-los. E levá-los aonde for. São nomes que viram cenas. E as cenas serão filmes inacabados e bonitos. Em dias de sol que a vida palpitava em batidas aceleradas. Em dias de chuva em que a lentidão ainda era doce. São nomes que viraram abrigo. Quando a vida lá fora ri perversamente dos medos que são companheiros de rotina. São nomes de histórias bonitas. Às vezes ingratas mas sempre bonitas. Histórias de adeus em gestos ternos. Ou sem gesto algum. São fotos antigas em preto e branco. São estampas antigas em tons amarelos. É a inércia expressa em movimentos. É o sangue circulando em rápidos gestos. É a missa. É a curimba. São enterros que desesperaram. E folias que aconteceram ou não. É um baú do tesouro guardado. Não em praias distantes de solitárias ilhas. Mas ali mesmo. Bem pertinho. Mesmo quando se esquece a chave. São nomes. São códigos. São caminhos. São divertidos enigmas. Uma herança sem herdeiros. Eternamente em nós...
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