Que nada. Não precisa pedir desculpa. Não foi sua culpa. Não foi sua mancada. Foi a vida. Que já vem corrida. Pra ser cumprida. Qual carta marcada. Levanta essa cabeça. Não tenha vergonha. Desde nascença. A vida é tristonha. E qual seja a crença. Qual seja a fé. Não se evita. A vida simplesmente é. A vida é por um pouco. As vezes é sombra e as vezes brilha. Eu sou o louco. Você é pai de família. Você faz as contas. E eu dou os gritos. Você aguenta as pontas. E eu vou fazendo meus ritos. A tua vida é a casa. A minha lida é a rua. É cada um na sua. Há anjos que não batem asa. É duro. Ver na frente o futuro. E o futuro a Deus pertence. Nem pense. É o mesmo todo caminho. Faz parte a rosa e também o espinho. Sozinho. Cada um nasceu pelado. Fadado. Pra todos as coisas do mundo. Marcado. Marcado. Está qualquer segundo. Mas ainda é cedo. Ter medo. Acabar com esse samba-enredo. Espera. A fera. As vezes nem tem fome. É nome. Te dome. O resto nem é complicado. Coitado. Coitado de quem não chora. De quem não salga o rosto. Confessa que me adora. Eu sou o rei de agosto. Tudo tarda mas não demora. Aflora. Na pele feito um choque. É o rock. E a minha saideira. Doideira. De toda e qualquer maneira. Na esteira. Na beira. Do velho abismo. Eu cismo. Mas foi só uma brincadeira. Zoeira. Que nada. Eu volto pra velha estrada. Charada. Quem vai adivinhar meu enigma. Estigma. Nem diga que foi intriga. Foi apenas uma soma malfeita. Maleita. Foi febre que me queimou. Aflito. Bendito. Ninguém nunca me amou. Foi feito um golpe de estado. Errado. O rei fica no trono. Que sono. Sem dono. Há tanto pra se fazer. É ser não-ser. Quantas vezes vou renascer. É um trago. É o mago. É o bruxo é o feiticeiro. Não conto. Desconto. As mágoas no travesseiro. Inteiro. Certeiro. Maneiro. Quem sabe um dia. Minha vadia...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Que Nada
Que nada. Não precisa pedir desculpa. Não foi sua culpa. Não foi sua mancada. Foi a vida. Que já vem corrida. Pra ser cumprida. Qual carta marcada. Levanta essa cabeça. Não tenha vergonha. Desde nascença. A vida é tristonha. E qual seja a crença. Qual seja a fé. Não se evita. A vida simplesmente é. A vida é por um pouco. As vezes é sombra e as vezes brilha. Eu sou o louco. Você é pai de família. Você faz as contas. E eu dou os gritos. Você aguenta as pontas. E eu vou fazendo meus ritos. A tua vida é a casa. A minha lida é a rua. É cada um na sua. Há anjos que não batem asa. É duro. Ver na frente o futuro. E o futuro a Deus pertence. Nem pense. É o mesmo todo caminho. Faz parte a rosa e também o espinho. Sozinho. Cada um nasceu pelado. Fadado. Pra todos as coisas do mundo. Marcado. Marcado. Está qualquer segundo. Mas ainda é cedo. Ter medo. Acabar com esse samba-enredo. Espera. A fera. As vezes nem tem fome. É nome. Te dome. O resto nem é complicado. Coitado. Coitado de quem não chora. De quem não salga o rosto. Confessa que me adora. Eu sou o rei de agosto. Tudo tarda mas não demora. Aflora. Na pele feito um choque. É o rock. E a minha saideira. Doideira. De toda e qualquer maneira. Na esteira. Na beira. Do velho abismo. Eu cismo. Mas foi só uma brincadeira. Zoeira. Que nada. Eu volto pra velha estrada. Charada. Quem vai adivinhar meu enigma. Estigma. Nem diga que foi intriga. Foi apenas uma soma malfeita. Maleita. Foi febre que me queimou. Aflito. Bendito. Ninguém nunca me amou. Foi feito um golpe de estado. Errado. O rei fica no trono. Que sono. Sem dono. Há tanto pra se fazer. É ser não-ser. Quantas vezes vou renascer. É um trago. É o mago. É o bruxo é o feiticeiro. Não conto. Desconto. As mágoas no travesseiro. Inteiro. Certeiro. Maneiro. Quem sabe um dia. Minha vadia...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
-
O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
-
Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
-
Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
Nenhum comentário:
Postar um comentário