Os cafés cansaram-se...
Cansaram-se de escutar mentiras
De verem dissertações absurdas...
Ausência de lógica
Carência de piedade
Apatia viciante...
Sua fumaça aromática sai contrariada
De máquinas metálicas de puro disfarce
Não existe mais a inocência dos lares
Nem a elegância de antigos cafés...
Aliás, essa elegância jaz entre escombros...
Mas, milagre feito,
Ainda sobrevive em semblantes sonhadores
E pequenos rostos infantis:
- Mãe, tem café?...
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