Devora-me ou te decifro!..
A notícia ocorre bem cedo. A semente brotou já morta. Eu não sei qual labirinto deste caminho vou entrar. É carnaval sim sem fim e sem mamãe eu quero mamar. Foto. Mande teu nude totalmente vestida, é gato consumado...
Tem gente!...
O Estado tem estado num estado perigoso. Sou tão popular como algo único. O busto do patrono fez uma careta porque uma mosca pousou em seu nariz. Cada palavra me custa quase uma moeda. Certos nascimentos são quase abortos...
Por aqui, por favor!...
O crime conseguiu o que queria, já foi perdoado com todas as suas lantejoulas. Bananas, linguiças, tamancos, na mesma verticalidade silenciosa. Bom dia, seu filho-da-puta, bom dia! Acorde sonhando com as caretas mais feias e possíveis...
Extra! Extra!...
Patinetes e patins são tudo a mesma coisa. Simples DNA. O estádio foi invadido por torcedores que odeiam futebol. Violência em águas calmas. Aos vencedores as cebolas. A carpideira deu um ataque de riso e se mijou toda. O que acontece fora do ar, pouco me importa...
Hoje na promoção!...
Heliogábalo reencarnou num tubarão com asas. Senhas e camarões para qualquer ataque mortal. As escoras caíram e eu nem liguei. Balas e bolas no São Pedro. Riscos nas paredes de infinitas unhas na falta de lápis. Na mais nova maravilha nada mais...
São ossos do ofício!...
Eu já não acredito em porra nenhuma já faz uma porrada de tempo. A minha rudeza veste GG e capricha no moletom. Quero que um nerd lance mais uma teoria babaca pelos meus sofrimentos. O zen caiu no Enem e minhas filosofanças tão desnecessárias...
Mãe e filha, com certeza!...
Acabou dando um branco na memória do mundo. Documentos, por favor. Toda vitória tem um quê de pura mediocridade. Todo passado bate o martelo. Falemos chinês às avessas comodamente. O pão caiu no chão, foi quase sem querer...
Me arrependo de me arrepender!...
Amarelo agora é a Suprema moda. Pastéis de cacos de vidro ainda se salvam. Morre um, morre dois e acabou o inacabado. Meu vampiro prefere bocas e não pescoços. A ignorância é boa cabra parideira...
Auto lá, mãos para o autor!...
Segundas são quase terças e quartas certamente. Tenho todo o tempo do mundo, menos um segundo. Os nenúfares de Ofélia vivos em sua morta mão. Quase torre, isso basta. Noites com um tombo fulminante sem dizer nem tchau...
Vale a pena não ver de novo!...
Apenas as brincadeiras são sérias...
(Extraído do livro "Insano" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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