Nada justifica o fim
Se para tudo existe num recomeço
Mesmo quando pareça assim
Ainda que seja alto o seu preço...
A brisa, a rede, a varanda,
A festa, o canto e a ciranda...
O motivo do riso é o riso
Assim como o da arte é a arte
Quando ele é preciso
Está em qualquer parte...
O mar, os sóis, todos os cais,
Os segredos, tão meus e gerais...
As estrelas continuam brilhando
A noite só as coloca em mais destaque
Entremos na selva observando
Tudo aquilo que possa ser ataque...
Os sons, os cheiros e os gostos,
As máscaras, as fotos e os rostos...
Eu quero poder olhar o horizonte,
Olhar até que me venha cansaço,
Com muito cuidado passar a ponte
De muitas estrelas lá do espaço...
As palavras, o que sinto e a razão,
Olhos fixos, repouso e contentação...
Nenhum comentário:
Postar um comentário