Ninguém amará - o louco...
Poderá ser perigoso correr atrás de nuvens
Querer correr até atingir o sol
Flertar com pulos em direção ao abismo
E gargalhar sem motivo algum porque é bom...
Ninguém amará - o cego...
Nas trevas ele fez a sua moradia
E de lá nunca mais poderá sair
Todos têm medo daquilo que desconhecem
E desconhecer significa haverem segredos...
Ninguém amará - o mudo...
Sua canção habita as profundezas do ser
Conhece outros dias já passados
E ainda outras velhas coisas
Que ninguém pode enfim matar...
Ninguém amará - o surdo...
Ele senta na beira de profundo abismo
Em que vê tudo em sua volta
E guardará como um precioso tesouro
Tudo que só a alma pode lhe dar...
Ninguém amará - o sonhador...
Ele agora mesmo faz seus planos
Mesmo que os dias felizes não se avistem
E sua alma na tempestade sobreviva
Para testemunhar o fim de toda tristeza...
Ninguém... Ninguém amará...
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