Fico por aqui por enquanto. Com meus erros, meus desenganos, com minhas mancadas, com tombos que tive, com ilusões, com quimeras. Até quando não sei. Por mais que tentemos simplificar, a vida é como um novelo que o gato brinca, que os coincidências maltratam, idioma que não se pode entender. Mais de meio século, mais de meia vida, tudo tem sua hora, a bomba-relógio detona e não há mais o que fazer. Como o pássaro que não quer mais voar, fico por aqui por enquanto...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
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Carliniana XLIV (Tranças Imperceptíveis)
Quero deixar de trair a mim mesmo dentro desse calabouço de falsas ilusões Nada é mais absurdo do que se enganar com falsas e amenas soluçõe...
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