Fico por aqui por enquanto. Com meus erros, meus desenganos, com minhas mancadas, com tombos que tive, com ilusões, com quimeras. Até quando não sei. Por mais que tentemos simplificar, a vida é como um novelo que o gato brinca, que os coincidências maltratam, idioma que não se pode entender. Mais de meio século, mais de meia vida, tudo tem sua hora, a bomba-relógio detona e não há mais o que fazer. Como o pássaro que não quer mais voar, fico por aqui por enquanto...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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