Fico por aqui por enquanto. Com meus erros, meus desenganos, com minhas mancadas, com tombos que tive, com ilusões, com quimeras. Até quando não sei. Por mais que tentemos simplificar, a vida é como um novelo que o gato brinca, que os coincidências maltratam, idioma que não se pode entender. Mais de meio século, mais de meia vida, tudo tem sua hora, a bomba-relógio detona e não há mais o que fazer. Como o pássaro que não quer mais voar, fico por aqui por enquanto...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Quase Um Réquiem
Réquiem é coisa pra comer, tio? Não, minha querida, é pra escutar... Os mortos não comem, mas escutam... Assim como você ao Pietro perguntar...

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Cadê o meu sal? Fugiu da minha boca e me deixou sem gosto nenhum... Com ele foram todos encantos que tinham sobrado depois que pague...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Barulho ensurdecedor na malvada avenida. Hora do rush, hora quase feliz... Blasfêmias cantadas nos sonoros aparelhos. O hoje está quase mort...
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