Desde que o tempo
Não era mais tempo
E fiquei sem tempo
Pois o relógio foi embora...
Inutilidade à vista!
Assistam sua tela como fosse um zumbi...
Não há mais regras para seguir...
Sou o palhaço de mim mesmo...
E meu próprio carrasco...
Por falar nisso...
A blusa se rasgou!
Os seios da noite estão agora de fora...
Não há mais margaridas algumas...
A agulha não ferirá mais o pano...
Eu prometo! Eu prometo!
Por tudo aquilo que não há mais...
O vidro se quebrou!
Está aqui um de seus cortes sem pena...
Desde que o tempo
Era apenas sem tempo
E fiquei sem tempo
Pois o relógio foi embora...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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