Malalango ibiquera. Fandango de pouca monta. Tu não sabe o final da briga? Chão com chão. É isso. Mangona ferraia. É tuti no tuti e mais que nada. Discos? Tenho muitos. E antigas lágrimas coladas bem nas fuças. Mas olhe que eu nem pedi. Não acendi velinha pro santo em cima da cômoda que por erro tava na sala. É só sonada. E um gosto meio amargo que vem incendiado o dia. Ah! Então... Vamos de cavalinhos de pau. E meio riso numa boca nova. Como tem espelho espalhado espelhando coisas e coisas. Nunca mais comi daquela fruta. Nem vi o pé à bem da verdade. Cortaram. Que mardade merda. Malamo semvergonho. Eu gastando meu grego pra explicar o óbvio. E falar difícil. Sem errar sóletra. Mas até que gosto zaroio gago dos infernos. Gosto até dum sonim depois do decomê. Hum... Então... Chafarizes bonitos em praças quequeras. E passarins esquecidos das asas. Dor. Dor. Dor. Do cuscuz ao almejo nem me lembro mais quando num tinha. Tinha é pior do que lepra. Pesada que nem Maria Balalaica a boa. Na boca agora dormida ainda recendem alguns sons e que fiquem guardados. Num baú que nanvega a eternidade. Cheiro de coisas novas. E sapatos gastos com andanças beneboas. Não invento nada. É que eu guardo muito e a emabaralhice acaba funcionando mesmo. Falo porque falo nesta josta. E tenho dito bendito maldito. Quantas vezes dito e repetido. Que nem naquelas festas que um dia vi. Em que casinha vai o coelho? Eu ficava enxotando ele. E era mui legal. Ó barões enfeitem-se com fitas e filós. Com rendões no pescoço papudo. São vocês que ficam na minha frente nos corredores. E falam besteiras pra ofender mesmo. Vocês não sabem qual a maldade que fazem e riem o tempo todo. Eu queria pular nos seus pescoços amalditados! Queria esganiçar todos de uma vez. Vocês é que darão as cartas ao amanhã e olha quanta besteira farão! E vocês sá putas? Vão parir o futuro e não valem um níquel. Porque o que assim é assim sempre será. Tanto faz quanta cera tem. É a mesma zolheira de vadia. E o mesmo gemido fingido pro cocote de cabelos enroladinhos que vai tentar ser santo um dia. Cuidado com o gato! Ele anda em mil muros ao som de qualquer música. E seu bote é certista. Nunca faiou. Nem vai. Eu tenho fé nesse troço e nessa troça também. Vou rir muito. E muito mesmo. Com seus cambitos tremendo e a foice da não bem recebida vindo no pescoço. Cambada de puto! Essa merda tá ansim por culpa de cada um. Nem um pão pros pobrezinhos. E tudo com cálculo estatístico provando que é certo. E o malandro de terno pedindo bis. Bis é uma vírgula! Não me engana que eu não gosto. Sou safo. Já rodeei muita fogueira por aí. E fumei todas as guimbas que o chão pode oferecer. Malandro aqui sou eu!...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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