Todo fim é previsível...
A vida é um bang-bang,
De muitos tiros, de muito sangue,
De muito riso, pouco consolo,
Consegui meu diploma de tolo,
Comer até a barriga estourar.
O resto? Não há...
Todo fim é insensível...
Hoje é folga das carpideiras
Vamos chorar por nossas besteiras,
Pelo brinquedo que se quebrou,
Eu não sei nem quem eu sou,
Beber até poder me afogar...
O resto? Não há...
Todo fim é invencível...
Vamos correr desse leão,
Só nos resta deitar no caixão,
Tirar mais um sono bem tranquilo,
Esquecer disso ou daquilo,
A pergunta ninguém responderá...
O resto? Não há...
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