sábado, 13 de fevereiro de 2016

Insaneana Brasileira Número 98 - O Tito

Decisões decisivas decididamente à decidir. 
Como se faz o mundo? De sonhos baratos e imbecilidade ambulante. A nova moda está na praça e em comerciais de meio tostão a dúzia. Temos aqui todos os programas necessários. Palavras contadas como moedinhas. E quem sabe daqui algum tempo relíquias de algum museu de nom sense...
Eis aqui o passaporte mágico.
Eu aperto botões que comem dedos e sorriem na minha cara. Compro o que nunca verei. E assisto coisas que nunca entendi. E a sinonímia é a palavra-chave para o bom desentendimento. As ovelhas e o abismo - combinação perfect. Apesar de que alguma cigarra ainda cantar cansada.
Novos currais não param de ser feitos.
O mundo acelerou seu giro para não me dar tempo mais nenhum. Quase-segredos nos fazem falantes todos os dias. Papo reto - juro falar somente a verdade desde que ela não seja a verdade e nada mais de verdade. Papo torto - eu farei tretas e memes de acordo com cada freguês. 
Cada rosto um desgosto. 
Todas as velhas lendas passeiam por ruas antigas e se lamentam de muito o que foi feito. Nada estava certo e falamos bem de quem errou. Nada houve de bom. Muito menos bondade e etcetera e tal. A estatística é na verdade a serpente que fez Eva degustar uma maçã comprada no mercadinho da esquina. São novos tempos de cada vez mais velhice.
Faça o que se fizer tudo se complica.
Os lados se igualaram desde o tempo em que não se media o tempo. E teorias tantas são tantas teorias que nem mesmo a mente pode mentalizar. Eu quero água e morreria afogado para poder bebê-la em extremo. Mas antes de tudo quero a sede que não tenho.
Como vai o nosso paciente?
Num emaranhado de fios que estão vindo de não sei quantos postem. Desculpem mas não sei falar perfeitamente como os que esquentaram os bancos das universidades. E nem os que enchem de louros as academias. Uma folha só no feijão já basta. E olha que eu juro que até queria um pouco mais.
A nova música é viral. 
E quanto mais ridícula é melhor. Para que não se entenda nada. É muito perigoso para a nossa saúde já abalada em filas e fotos para as redes sociais. Eu quero e não quero. Eu posso e não posso. Agora sei coisas que nem os deuses sabiam. Mas eles ainda continuam sorrindo do meu tamanho econômico.
Eu tenho um "tito" e quem vai ser meu candidato?...

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