Podem me chamar de babaca
Eu sou do lado do povo
Posso até sair de maca
Acabo voltando de novo...
O fim das guerras, o fim da fome,
Do seu trabalho se faz o homem...
Podem me chamar de piegas
Que eu sou um fraco
Quebro todas as regras
Não sou eu que ataco...
O fim da injustiça, o fim da morte,
Sempre a lida não a sorte...
Podem me chamar de otário
Que não levo vantagem
Pois nunca foi um salário
A paga da sacanagem...
O fim do diferença, o fim do mal
O ano todo um carnaval...
Podem me chamar de idiota
Que eu só dou mole
Pois do chão só brota
O que se escolhe...
O fim da pressa, o fim do cigarro
Vamos tirar um sarro...
Podem me chamar de errado
Me chamar de sonhador
Mesmo que desesperado
Ainda creio no amor...
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