não se há de correr do tempo ele virá em largas passadas nem se correr da vida a vida é feita de nadas como a matéria espaço de ar comprimido aliás nem ar espaço condicionado e sentido desfile de fotografias antigas onde existiam caras amigas volatizadas eram modas eram novidades e hoje apenas inutilidades eram modas eram surpresas e hoje apenas inúteis presas textos indecifráveis segredos inconfessáveis sentimentos imprestáveis quando muito deploráveis e por natureza insaciáveis era muito tempo e o menino queria mudar o mundo era muito tempo e talvez não fosse um segundo era muito tempo e poço talvez não muito fundo era muito pra que se esperasse era muito que vingasse era muito e era um impasse eram palavras escritas aos borbotões eram mais que isso ´perigosas emoções rimas malfeitas de feitas conspirações letras obedientes ao acaso que riam e riam do mesmo atraso e que sabiam qual era o caso letras e letras tão mal lembradas indo e indo e não indo nada sem canto encanto ou talvez até um um canto que seja apenas isso e isso seja um não compromisso que faça sem ser omisso estraga a praga dessa insana dor que faça a massa qualquer louvor quem leia me creia não há como matar o cão e o menino que estão sempre a se misturar um ri o outro chora um quer partir e o outro não quer ir embora quem são aí que está são tão os dois que não há como separar um é feio o outro bonito um é reza o outro é delito um pula e salta o outro é falta se um recusa outro pede bis de um vem o choro o outro é feliz um vive teimoso o outro é o triz um só quer o ar e o outro é raiz vamos avante vamos ante o temporal que se aproxima lá em cima é só o clima é a sina de quase tudo que eu chorei e ainda não sei qual é o final e é menos mal ainda existe um carnaval e um temporal que não se acabou é como um prédio que desabou estamos aí mas sairemos e no final nada teremos...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Cinquentanos
não se há de correr do tempo ele virá em largas passadas nem se correr da vida a vida é feita de nadas como a matéria espaço de ar comprimido aliás nem ar espaço condicionado e sentido desfile de fotografias antigas onde existiam caras amigas volatizadas eram modas eram novidades e hoje apenas inutilidades eram modas eram surpresas e hoje apenas inúteis presas textos indecifráveis segredos inconfessáveis sentimentos imprestáveis quando muito deploráveis e por natureza insaciáveis era muito tempo e o menino queria mudar o mundo era muito tempo e talvez não fosse um segundo era muito tempo e poço talvez não muito fundo era muito pra que se esperasse era muito que vingasse era muito e era um impasse eram palavras escritas aos borbotões eram mais que isso ´perigosas emoções rimas malfeitas de feitas conspirações letras obedientes ao acaso que riam e riam do mesmo atraso e que sabiam qual era o caso letras e letras tão mal lembradas indo e indo e não indo nada sem canto encanto ou talvez até um um canto que seja apenas isso e isso seja um não compromisso que faça sem ser omisso estraga a praga dessa insana dor que faça a massa qualquer louvor quem leia me creia não há como matar o cão e o menino que estão sempre a se misturar um ri o outro chora um quer partir e o outro não quer ir embora quem são aí que está são tão os dois que não há como separar um é feio o outro bonito um é reza o outro é delito um pula e salta o outro é falta se um recusa outro pede bis de um vem o choro o outro é feliz um vive teimoso o outro é o triz um só quer o ar e o outro é raiz vamos avante vamos ante o temporal que se aproxima lá em cima é só o clima é a sina de quase tudo que eu chorei e ainda não sei qual é o final e é menos mal ainda existe um carnaval e um temporal que não se acabou é como um prédio que desabou estamos aí mas sairemos e no final nada teremos...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
-
O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
-
Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
-
Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
Nenhum comentário:
Postar um comentário